Ando como as pessoas andam.
Não sei cantar ainda, mas canto.
Penso o que a maioria pensa,
o velho cerk na cabeça.
Sou eu que mando no meu sossego.
Viajo num cigarro e na cerveja bem gelada.
Na calada da noite - alta madrugada
perco o sono. Quis envenenar alguém.
É hediondo pensar assim.
Agora eu quero novidades
o mundo é muito antigo pra mim.
Estou na flor da idade.
Pensamentos vazios. Haja tempestade
que me faça ficar em casa!
O teto pode ruir, mas eu não fico!
Vou pescar estrelas,
perder o caminho, o rumo.
Talvez eu volte amanhã
ou não sei quando.
Semana que vem. Quem sabe?
Não vou perder esse navio por nada.
Na calada da noite, alta madrugada.
Eu me mando. Sumo.
Pituka Lee
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